Somos Tati e João, moradores do Jardim Botânico — aquela região charmosa mas que o Waze se confunde e alguns taxistas ou motoristas de aplicativo às vezes acham que caíram num episódio do Lost.

Lá pelos idos de 2004, em uma noite de fome e esperança, pedimos uma pizza de uma pizzaria recém-aberta no Jardim Botânico (a mais próxima na época). Depois de mais de duas horas de espera, a pizza chegou… fria, e acompanhada de uma certeza: isso poderia e tem que ser melhor.

Dessa indignação culinária nasceu a sementinha da ideia: um dia abriríamos uma pizzaria decente, feita por quem também sofre esperando pizza boa na porta. A vizinhança merecia — e, sejamos honestos, ainda merece.

João já tinha o paladar treinado e um pé no mundo da gastronomia: vem de uma família ligada ao Antigamente Restaurante e Antiquário (Luziânia-GO e Lago Sul) e, depois de uma temporada em Florianópolis e incontáveis escapadas para Buenos Aires e São Paulo que incluiam cursos de gastronomia, acumulou na bagagem um bom conhecimento da cozinha italiana (e uns quilos a mais também, mas faz parte).

Foi só em julho de 2007 que a ideia virou forno e farinha: um amigo pizzaiolo, recém-saído da excelente Dom Romano (QI 11), se juntou a nós, e assim nasceu a Francesca — meio no susto, meio no improviso, mas com muito amor e molho de tomate.

Nas primeiras semanas, a recepção foi tão boa que a gente mal dava conta: já estávamos arrancando os cabelos e correndo atrás de gente pra ajudar.

Desde o começo, a proposta era clara: pizza com alma napolitana, receitas tradicionais de massa e molho, tudo feito de forma artesanal e com ingredientes de verdade (não é só papo de marketing, a gente jura!). Além das coberturas clássicas, criamos sabores autorais com base em receitas que encontramos e reinventamos ao longo dos anos.

Foi assim que surgiram combinações como Cogumelos Selvagens, Queijos Nobres ou nossos famosos pestos, que fogem daquele padrão super oleoso. Eles têm uma história curiosa: aprendemos a prepará-los durante uma viagem ou interior da Bahia. Sim, à Bahia, onde um ítalo-baiano abrira uma piccolino trattoria! A cozinha italiana é cheia de surpresas mesmo.

Em 2012, veio a expansão: abrimos uma filial na Vila Planalto, de olho na crescente demanda dos novos residenciais como Life, Lake Side, Ilhas do Lago e The Sun. Pouco tempo depois, passamos a entregar também no Plano Piloto, Noroeste e Sudoeste — porque pizza boa não pode ter fronteiras.

E por que comprar da Francesca e não das outras?

Temos muitos diferenciais, e não é força de expressão!

Aqui, quase nada é industrializado. Abrimos uma ou outra exceção para ingredientes como chocolates ou alguns embutidos como o presunto — mas mesmo nesses casos, escolhemos sempre o melhor que existe no mercado, porque nossos padrões são quase tão exigentes quanto nossos clientes.
O molho de tomate é feito com tomates italianos frescos e selecionados junto a produtores locais. Nada de tomate em lata com o nome pomposo de "pomodoro pelatti".
Os queijos? Selecionadíssimos. Só entram os que realmente valem a pena, daqueles que derretem lindamente e fazem a diferença no sabor.

Nas verduras e folhas, vamos além: trabalhamos com ingredientes orgânicos, vindos da nossa própria horta ou diretamente de pequenos produtores da região. Sem atravessadores, sem frescura (só frescor!). Estamos falando de rúcula, manjericão, escarola, nirá, tomatinhos cereja… tudo colhido no tempo certo, com carinho e consciência.

Os cogumelos também são orgânicos e vêm daqui mesmo, do DF — cheios de sabor.

A massa? É o coração da pizza, e por isso fazemos questão de preparar tudo manualmente, com a flor da farinha (a mais pura, sem aditivos) e água mineral de qualidade. Nada de misturas estranhas ou “segredinhos” de fábrica. Nosso segredo é o cuidado.

E falando em cuidado, pensamos também no planeta. Por isso, dissemos não aos fornos a lenha — grandes vilões ambientais e difíceis de manter limpos. Também pulamos os fornos elétricos, que deixam a desejar na hora da verdade. No lugar deles, escolhemos os fornos Di Volpi, modernos, eficientes e perfeitos para alcançar o ponto ideal da nossa massa.

Foram semanas de testes, ajustes, farinhas, fornadas e muita pizza (alguém tinha que provar, né?) até chegarmos à receita perfeita. O resultado? Uma pizza artesanal, crocante, saborosa e com a mesma alma das melhores fornadas italianas — só que feita aqui, com ingredientes locais, cuidado real e consciência em cada etapa.

Perguntas frequentes e respostas:

Quem é Francesca?
Na verdade... ninguém. Em meio a um “toró de ideias” pra escolher um nome, sabíamos de uma coisa: não queríamos mais um “Dom Alguma Coisa” — nada contra os Doms, mas já estava demais. Queríamos um nome feminino, italiano e que soasse bem.
Lembramos então de uma senhora chamada Francesca, que nos serviu uma pizza simples e quentinha durante uma noite congelante na Calábria depois de um anoitecer de neve e pés molhados. A pizza nem era incrível, mas naquele momento, aqueceu corpo e alma.
Não é exatamente uma homenagem, mas o nome pegou. Soa bonito, tem personalidade, e pronto: nasceu a Francesca.

Por que vocês se dizem “Pizzaria Artesanal”?
Porque somos mesmo! Aqui, industrializados entram só quando não tem jeito — como chocolates e farinhas, e ainda assim, sempre das melhores marcas.

Nosso molho de tomate? A gente mesmo faz. Com tomates frescos, sem casca nem sementes, azeite extravirgem, sal e orégano. Sem enlatados, sem truques. (Aliás, tem pizzaria que se orgulha de usar tomate pelado enlatado... vai entender).

Nada de massa pronta ou pré-assada. A nossa é feita com fermentação natural e todo cuidado desde 2007. E ingredientes como pesto, abobrinha, escarola, beringela… são preparados só na hora do pedido. Frescor real, não marketing.

Por que a pizza da Francesca custa mais que as de outras pizzarias da cidade?
Nem somos careiros. Pizzarias com o mesmo nível de ingredientes estão sempre com um preço acima do nosso.
Mas, é bom entender que pizza não é milho em saco nem barril de petróleo — não dá pra comparar só por tamanho ou peso. Uma pizza pode ter o mesmo diâmetro e custar R$50 ou R$150, dependendo da qualidade e quantidade dos ingredientes.

Só na muçarela, por exemplo, o preço do quilo variava em 2025 de R$30 a R$48 no atacado. E tem pizzaria que troca presunto por apresuntado, hortaliça fresca por verdura cheia de agrotóxico, e usa forno a lenha ou elétrico só porque é mais barato.

A gente escolheu o caminho oposto: ingredientes frescos, muitos orgânicos, selecionados um a um pelos próprios donos. Mais sabor, mais saúde, mais consciência.

Sim, nossas pizzas custam mais — mas também valem mais. São mais ricas, mais vivas e têm mais cobertura. E vamos combinar: sair economizando na pizza, mas gastar depois com remédio e médico, não faz muito sentido, né?

Por que eu deveria comprar da Francesca?
Você tem um bom celular. Usa roupas legais. Faz boas escolhas. Então por que economizar justo no que você põe dentro do seu corpo?

Comida é combustível. É saúde, energia, disposição, clareza mental. A maioria dos problemas modernos vem da alimentação industrializada, cheia de conservantes, corantes, aromatizantes e tudo quanto é "-antes".

Aqui, a gente investe em qualidade pra você investir em você. Verduras orgânicas, tomates italianos de verdade, farinha puríssima, queijos artesanais brasileiros, e, quando usamos produtos industrializados, escolhemos marcas com histórico de excelência: Perdigão, Sadia, Scala entre outras.

No fim das contas, comer bem é um ato de autocuidado. E a gente tá aqui pra tornar esse momento gostoso, consciente e inesquecível — como uma boa pizza deve ser.